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Furto

Sem insignificância: STF não absolve dupla que furtou itens de R$ 100

A Primeira Turma do STF negou recurso da Defensoria PĂșblica que pedia a aplicação do princĂ­pio da insignificância em caso de furto


Reprodução/Twitter

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, afastar o princĂ­pio da insignificância no caso do furto de itens avaliados em R$ 100 (foto em destaque).

Em julgamento no PlenĂĄrio Virtual, encerrado nessa sexta-feira (25/8), a Primeira Turma do STF manteve a condenação dos homens denunciados por furtar um macaco de carro, dois galões para combustĂ­vel (um deles estava sem a lateral) e uma garrafa PET com um pouco de óleo diesel.


Douglas Zampieri Comiotti foi condenado, por instância inferir, a 10 meses e 20 dias de prisão, em regime aberto, enquanto FĂĄbio Henrique Vieira dos Santos recebeu pena de 2 anos e 26 dias de reclusão, em regime semiaberto.


O defensor pĂșblico da União Gustavo de Almeida Ribeiro recorreu ao STF e pediu o reconhecimento do princĂ­pio de insignificância, jĂĄ que os itens tĂȘm baixo valor e foram recuperados pela vĂ­tima após o furto.


O relator, ministro Cristiano Zanin, votou para manter a condenação da dupla e apenas alterar o cumprimento da pena de Santos de regime semiaberto para aberto. Luiz Fux acompanhou o relator.


A ministra CĂĄrmen LĂșcia abriu divergĂȘncia no caso e foi a Ășnica a votar pelo reconhecimento do princĂ­pio da insignificância e consequente absolvição dos réus.


Para CĂĄrmen LĂșcia, estĂĄ ausente, no caso, a periculosidade social decorrente do furto. "Embora um dos acusados seja reincidente e considerando a inexpressividade da lesão jurĂ­dica ao patrimônio da vĂ­tima, a quem foram restituĂ­dos os bens subtraĂ­dos, é de se ter por evidenciada a mĂ­nima ofensividade da conduta do agente, ausente a periculosidade social decorrente da ação", escreveu a ministra.


O ministro Alexandre de Moraes votou para dar parcial provimento ao agravo regimental e estabelecer o regime aberto no caso de Santos, conforme votou Zanin e Fux.


Moraes foi favorĂĄvel à conversão da pena privativa de liberdade aplicada ao réu por penas restritivas de direitos, as chamadas penas alternativas. O ministro LuĂ­s Roberto Barroso acompanhou o voto do colega.

Metropoles

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