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Anel de jade

Anel de jade é encontrado em jovem maia enterrado em vaso há 1,2 mil anos

Escavações no México revelaram esqueleto de indivíduo vítima de um ritual de sacrifício durante o apogeu populacional e político da cidade maia de El Tigre


Arqueólogos desenterraram o esqueleto de um jovem maia sacrificado com um grande anel de jade �- Foto: INAH Campeche

O esqueleto de um jovem maia sacrificado há cerca de 1,2 mil anos e depositado em um vaso foi encontrado junto de um anel de jade. O achado ocorreu durante escavações no estado mexicano de Campeche, perto do Rio Candelaria, na cidade maia de El Tigre.

Segundo divulgou o Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) em comunicado de 14 de agosto, a descoberta fez parte de um programa mais amplo para a pesquisa e conservação de monumentos pré-colombianos em sítios dentro do polêmico projeto ferroviário do Trem Maia, que percorre o trecho mexicano da península de Yucatán e tem sido alvo de críticas ambientais.


As escavações revelaram dois grandes recipientes cobertos com tigelas de cerâmica, como tampas. Um deles chamou a atenção dos arqueólogos por conter os restos do jovem maia, colocado em "posição dobrada e acompanhado por um vistoso e bem conservado anel de jade como elemento distintivo", segundo o INAH.


O diretor-geral do instituto, Diego Prieto Hernández, informou sobre a descoberta durante uma conferência matinal do Presidente do México, Andrés Manuel López. Ele explicou que o esqueleto era parte de uma oferenda funerária e que os achados estavam na Estrutura 1 da Zona Arqueológica de El Tigre.


Pelas características da descoberta, o jovem foi enterrado por volta do período clássico tardio (600-800 d.C), quando houve o apogeu populacional e político de El Tigre.


Anel de jade é achado em jovem maia sacrificado no México

A investigação dos restos mortais continuará em laboratório, de acordo com Prieto Hernández. Lá, uma microescavação poderá revelar se havia outros elementos associados ao esqueleto, como sementes ou ornamentos de menor formato.


Segundo o diretor-geral, no mesmo trecho do Trem Maia, 177 sepulturas humanas pré-hispânicas foram localizadas. Desde 14 de agosto de 2023, "2.698 imóveis também foram preservados; 248 elementos de mobiliário; 281.353 fragmentos cerâmicos e 55 características naturais associadas à presença de grupos humanos antigos", ele relata.


Segundo o site Ancient Origins, a jade tinha um imenso significado cultural e simbólico entre as famílias maias, astecas e olmecas da elite. A pedra preciosa que estava no anel costumava ser associada ao Sol, ao vento e à vida e à morte, sendo não só um testemunho de crenças espirituais, mas também um item comercial e um tributo valioso.


Além das pesquisas arqueológicas na Zona Arqueológica El Tigre, em Campeche, estão ocorrendo investigações na Praça do Mercado e na Praça Principal, e no chamado Complexo Triádico. O diretor-geral do INAH disse, ainda, que será erguido um edifício com painéis de interpretação e sinalização para visitantes dos achados arqueológicos.

Revista galileu

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