A decisão do governo de esquerda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de acabar com as escolas cívico-militares provocou reações entre os deputados estaduais paranaenses, entre eles Denian Couto (Pode) e Luiz Corti (PSB), do mesmo partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Denian Couto cravou na lata para ser ouvido pelos esquerdopatas: "não importa o resultado, não importa a aceitação da comunidade escolar. O que interessa ao governo do PT é destruir porque o modelo não serve. É um caso pensado, determinado, de revanche, pautado pela ideologia", avalia Couto.
"O modelo cívico-militar foi aprovado pela comunidade escolar e tem atingido ótimos resultados aqui no Paraná. Nosso estado tem o melhor ensino médio público do País e precisamos continuar avançando cada vez mais", afirma Luiz Corti.
O Programa Nacional das Escolas Cívico- Militares foi lançado em 2019 no governo de direita de Jair Bolsonaro, numa cooperação entre os Ministérios da Educação e da Defesa. De acordo com o MEC, 216 escolas nas cinco regiões do país aderiram ao sistema. No Paraná, 12 escolas integravam o Pecim, nos municípios de Apucarana, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Lapa, Londrina, Ponta Grossa e Rolândia. Mas há ainda outros 194 colégios cívico-militares que fazem parte do programa estadual.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação do Paraná, será feito um planejamento para que os colégios do modelo federal migrem para o estadual, pois aqui no estado, o sistema será mantido.
O líder do governo Hussein Bakri (PSD) foi quem primeiro anunciou a incorporação das escolas cívico-militares, aprovada pela maioria dos parlamentares.
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