Após o planeta Terra alcançar a marca do dia mais quente da história na segunda-feira (3/7), a entidade de observação climática da União Europeia, a Copernicus, divulgou, nesta quarta-feira (5/7), os rastros das altas temperaturas no Ártico. Uma ilha de neve na Groenlândia chegou a derreter com o calor.
Segundo dados da União Europeia, a região do ártico enfrenta uma onda de calor, com as temperaturas subindo de forma acelerada, ultrapassando a média global.
Em Nares Land, na Groenlândia, os termômetros marcaram 10°C acima da média estimada para o período.
Imagens feitas pelo satélite Sentinel-2, da Copernicus, mostram que o calor provocou o derretimento da neve em apenas quatro dias, deixando expostas as calotas de gelo.
Dia mais quente da história: 3 de julho 2023
A Terra registrou a maior média de temperatura global da história nessa segunda-feira (3/7). Segundo os dados reunidos pela agência de administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), a temperatura média do planeta nessa data foi de 17,01°C.
Dados divulgados pela NOAA apontam que a maior marca registrada anteriormente, em agosto de 2016, foi de 16,92°C.
Em maio deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou, por meio de relatório desenvolvido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que as temperaturas globais vão atingir níveis recordes nos próximos cinco anos.
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