O atual comando da Receita Federal recuou e decidiu acatar o pedido de exoneração definitiva do auditor Julio César Vieira Gomes, que chefiou o órgão durante o governo Jair Bolsonaro.
Julio César ganhou notoriedade após vir à tona que ele atuou pessoalmente para tentar liberar as joias sauditas dadas a Bolsonaro que foram apreendidas na aduana do Aeroporto de Guarulhos (SP).
A exoneração do auditor foi assinada pelo atual secretário da Receita Federal indicado por Lula, Robinson Barreirinhas, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (14/6).
Segunda tentativa
Julio César havia tentado pedir demissão da Receita em abril, em meio à publicação de reportagens sobre o escândalo das joias. A exoneração, inclusive, chegou a ser publicada no DOU.
Horas após a demissão ser divulgada pela imprensa, o atual chefe da Receita revogou a medida, alegando que ele só poderia ser exonerado após a conclusão da investigação sobre a atuação dele no caso das joias.
Procurada pela coluna nesta quarta, a Receita ainda não respondeu. O espaço segue aberto. Segundo a nova portaria publicada no DOU, a exoneração de Julio César vale a partir de 25 de maio.
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