Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Capa

Professores da UENP entram em greve nesta segunda (15)

Classe reclama de sete anos de defasagem salarial e falta de diálogo do governo do Estado



Da Redação

Os professores da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná) entram em greve nesta segunda-feira (15), após decisão firmada em assembleia no decorrer desta semana.

Desta forma, as aulas e demais atividades acadêmicas desenvolvidas nos campi de Jacarezinho, Bandeirantes e Cornélio Procópio estão suspensas por tempo indeterminado.

De acordo com os professores, a greve é motivada pela falta de reposição salarial nos últimos sete anos, o que gerou um déficit calculado em 42% nos vencimentos. Há ainda a reclamação de falta de diálogo do governo do Estado com a categoria.

"Nossa reivindicação é pela reposição salarial, não estamos falando de aumento, apenas de manter o poder de compra com a reposição da inflação no período", explicou o professor e representante sindical da classe, Márcio Carreri, em entrevista concedida ao Portal JNN nesta semana.

Ele ainda explicou que a Clínica de Fisioterapia e os serviços prestados por alunos de direito, por exemplo, que são atividades de grande procura por parte da comunidade, a princípio também estarão de greve, porém os casos considerados urgentes serão analisados individualmente pela comissão de ética da greve.

Pelo mesmo motivo a UEL (Universidade Estadual de Londrina) já está de greve e professores de cinco das outras seis universidades estaduais do Paraná, incluindo a UENP, já decidiram pela paralisação das atividades.

Manifestação da UENP
A Reitoria da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) informa ciência da decisão tomada em Assembleia do Sindiprol/Aduel, na noite de quarta-feira (10/05), no Auditório PDE, do Campus de Jacarezinho, sobre a deflagração de greve a partir do dia 15 de maio e aguarda a comunicação oficial do sindicato para os encaminhamentos.
A administração da UENP reitera o respeito a manifestação das e dos docentes e reconhece o trabalho essencial no processo educacional e no desenvolvimento acadêmico da Universidade. Também reconhece a greve como direito assegurado e instrumento legítimo de reivindicação por melhores condições de trabalho.
Informamos que as atividades administrativas estão sendo realizadas. Quanto as atividades de ensino, pesquisa e extensão, estão mantidas até o momento, e a suspensão do Calendário Acadêmico será discutida no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Sobre as aulas, os discentes devem buscar informações junto aos seus cursos.

Tribuna do Vale

Capa

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!