Nesta história vamos conhecer a história de um crime choca os moradores de uma pequena cidade no interior do Brasil: uma mulher é queimada viva, em um ritual motivado por razões religiosas, a fim de purificar a vítima e endireitá-la para o "caminho do bem".
Depois deste acontecimento, a violência passou a ser parte da paisagem: desde que uma comunidade evangélica se instalou na região, episódios do tipo se tornaram cada vez mais comuns.
O objetivo dessa história é fazer com o leitor junte os fragmentos, siga as pistas e acompanhe os a história da mulher que tenta organizar essas situações, e além de tudo isso, essa mesma mulher precisa lidar com traumas e a ausência de um grande amigo.
Em Caminhando com os mortos, a premiada escritora Micheliny Verunschk constrói um romance inovador e atual, que demonstra como o ódio às mulheres e às minorias atravessa os séculos, sobretudo quando se vale do fanatismo religioso.
A autora
Micheliny Verunschk nasceu em 1972, em Pernambuco. A autora é escritora e historiadora, desenvolveu um livros de contos, poesias e romances, incluindo Nossa Teresa: vida e morte de uma santa suicida (Patuá, 2014), ganhador do prêmio São Paulo de Literatura, e O som do rugido da onça (Companhia das Letras, 2021), que conquistou o Jabuti de melhor romance literário e o terceiro lugar do prêmio Oceanos.
Diário de Curitiba