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Fraude na vacinação

Preso por fraudar cartão de vacinação de Bolsonaro, Mauro Cid não será afastado do Exército


Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel da ativa Mauro Cesar Barbosa Cid, não deverá ser afastado do Exército, apesar dos crimes cometidos por ele estarem previstos no Código Penal Militar.

Na última quarta-feira (3), Cid e mais cinco pessoas ligadas a Bolsonaro foram presas pela Polícia Federal (PF) sob a suspeita de participação em uma organização criminosa que tinha o objetivo de adulterar os dados de vacinação do ex-capitão.


De acordo com informações da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a Força informou que não abrirá procedimentos administrativos contra o tenente-coronel pois ele se encontra "à disposição da Justiça, em processo que corre em sigilo".


Ou seja, na avaliação de integrantes do Exército, a instituição aguardará pelo desfecho do caso na Justiça comum sem assumir o ônus de punir um membro da ativa. Apesar da estratégia, a Força não deverá escapar de constrangimentos.


Vale destacar que o Exército havia colocado Cid em um posto estratégico visando a realização de um golpe de estado no Brasil. O bolsonarista assumiria um comando de "operações especiais" do Exército em Goiânia, o chamado Batalhão de Ações e Comandos.


A posse de Cid teria acontecido se dependesse do então comandante do Exército, Júlio César Arruda. Ele relutou em impedir que Cid virasse comandante do Batalhão. No entanto, Arruda foi substituído pelo general Tomás Paiva e o governo do presidente Lula (PT) vetou a posse.

DCM

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