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Saúde

Anticorpos de quem se recuperou da COVID-19 não protegem contra variante Gama


Em testes realizados com a variante Gama do coronavírus, que se originou em Manaus, cientistas da USP (Universidade de São Paulo) descobriram que os anticorpos gerados por quem já teve COVID-19 não protegem o organismo da contaminação pela cepa.

A pesquisa, que contou com colaboração internacional, concluiu que a variante Gama consegue escapar dos anticorpos neutralizantes, aqueles que são gerados pelo sistema imunológico depois que uma pessoa se infecta por outras variantes do vírus.

Imagem: Reprodução/kjpargeter/Freepik


Os estudos, ainda que tenham sido realizados em laboratório (in vitro), reforçam a importância em entender que pode haver uma reinfeção. Os pesquisadores usaram amostras do plasma de pacientes que foram contaminados pela doença e de quem foi imunizado com doses da CoronaVac.

"A pesquisa mostra que pessoas que foram vacinadas ainda estão suscetíveis à infecção; se você tomou a vacina, continue usando máscara, continue com distanciamento social, continue usando as medidas de higiene para evitar a transmissão para outras pessoas", orienta William Marciel de Souza, principal autor da pesquisa.

Souza reforça ainda que as vacinas não evitam que a pessoa seja infectada pelo coronavírus, mas sim que ela desenvolva uma forma grave de infecção. "O objetivo da vacina é contra a doença, a forma grave, da pessoa morrer, ter sequelas graves", completa.

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