G1
Levantamento feito por concessionária verificou comportamento de 79 mil pessoas, entre o Paraná e Santa Catarina. Levantamento de concessionária 20% dos motoristas não usam cinto de segurançaUm a cada cinco motoristas não usa cinto de segurança. É o que revela pesquisa feita com 79.257 mil pessoas no trecho da BR-376 entre o Paraná e Santa Catarina. O levantamento foi feito entre maio e junho do ano passado pela concessionária que administra a rodovia. Os dados foram levantados com ajuda de pessoas com visão privilegiada: os funcionários que atuam nas cabines de pedágio. A análise verificou o comportamento de motoristas e passageiros. Levando em conta apenas os passageiros do banco de trás, 38% estavam sem cinto. Nos veículos pesados, 35% viajavam sem a proteção. A consequência de não usar o cinto de segurança pode ser trágica. De acordo com a concessionária, de cada dez pessoas que morreram em acidentes no trecho da BR- 376 entre Paraná e Santa Catarina, sete estavam sem o item de proteção. FiscalizaçãoDe helicóptero, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobrevoa congestionamentos na Região de Curitiba para identificar identificar carros que evitam as filas, rodando pelo acostamento.O chefe da Delegacia Metropolitana da PRF, Kaio Simões, explica que, com câmeras fotográficas, também conseguem flagrar quem anda sem cinto. "Usamos uma câmera com uma teleobjetiva de longo alcance. É feito o registro fotográfico e a gente tem a possibilidade de identificar tanto as características do veículo, a placa do veículo, e principalmente o condutor, como ele está se portando. [...] Não é apenas a fiscalização que faz você usar o cinto de segurança, e sim a tua segurança", alerta. A concessionária responsável pela rodovia diz que faz campanhas para incentivar o uso do cinto e também pede para que os funcionários orientem os motoristas. O gerente de operações da companhia, José Júnior, afirma que os funcionários monitoram o comportamento dos motoristas que passam pelo pedágio. "Quando o operador detecta que o usuário está sem cinto, cansado, com um comportamento diferente, além de ele falar para o usuário o risco que ele vai correr, ele também entra em contato com a nossa central de controle operacional, que a gente pode entrar em contato com a Polícia Rodoviária Federal e tentar fazer uma abordagem mais detalhada."