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Paraná

Família de jovem morto após agressão em bar cobra que crime não fique impune

Vinícius de Paula Souza, de 25 anos, morreu na quinta-feira de Carnaval, em Curitiba. Testemunhas afirmam que ele foi agredido ao tentar evitar que mulher apanhasse do namorado dela.


G1

A família do jovem Vinícius de Paula Souza, morto após ser agredido na saída de um bar no bairro Xaxim, em Curitiba, defendeu nesta terça-feira (28) que o crime não fique impune.

Em entrevista exclusiva à RPC, os pais do analista financeiro de 25 anos relataram, em meio à tanta dor, como o filho era carinhoso e gentil.

O pai, Divo de Paula Souza, conta que na última vez que viu o filho o ritual foi o mesmo: "Te amo quando chega, te amo quando sai, esse é um costume da nossa família".

Foi a última conversa entre eles. Pai e mãe só reencontrariam o filho na manhã daquela terça, internado em estado gravíssimo.

"Quando eu cheguei no hospital, que eu vi o meu filho, que eu abri o olho do meu filho, estava totalmente sem vida", afirma a mãe Mariza Pereira de Jesus.

A agressão ao jovem foi há uma semana, no estacionamento do bar onde o jovem estava. Ele morreu na última quinta-feira (23) e o corpo foi cremado nesta segunda (27).

"Quando você dorme você esquece tudo. Então, o meu acordar é a parte mais difícil, porque eu sei que eu nunca mais vou ver, eu nunca mais vou falar, eu nunca mais vou ouvir o meu filho", diz a mãe.

Segundo testemunhas, Vinícius foi agredido quando tentava impedir que uma mulher fosse agredida pelo namorado, o músico Wendel Lemes, que se apresentava no bar.

Wendel chegou a ser preso em flagrante no dia pela agressão. Porém, já foi liberado. O g1 tenta contato com a defesa do cantor.

Ainda de acordo com as pessoas que viram a confusão, a pancada mais forte foi dada pelo dono do estabelecimento, Emerson Motta, que está preso.

Em nota, a defesa de Emerson disse que "está cooperando plenamente com as autoridades para garantir que todos os fatos sejam esclarecidos e o real responsável seja responsabilizado por seus atos".

"O nosso filho foi defender o que ele acreditava. Essa agressão que causou a morte do nosso filho. Então, a gente não pode realmente deixar impune", cobra o pai.

Como desejado pelo jovem, os órgãos dele foram doados. A família deve jogar as cinzas no mar.

"Eu vou me despedir do meu filho dessa forma, do jeito que ele gostava, sabe? Do mar, da vida, da praia", afirma a mãe.

G1

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