"Mesmo sendo apenas uma amostra da população total de crianças desnutridas, é sinal de que o empenho das equipes e as estratégias adotadas até aqui funcionam e podem ser replicadas", avaliou o Ministério da SaĂșde.
O tratamento utiliza protocolos e diretrizes à base de fórmula. A pasta destacou que a adesão é um desafio, jĂĄ que o uso desse tipo de alimento não faz parte da cultura yanomami. Equipes fizeram uma espécie de busca ativa dentro da Casai para que as fórmulas fossem administradas adequadamente e nos intervalos definidos – algumas de trĂȘs em trĂȘs horas e outras de quatro em quatro horas.Os próximos passos, segundo o ministério, são a ampliação progressiva do tratamento para crianças com quadros parecidos na própria Casai e adaptações nos polos base, evitando remoções de crianças e permitindo que elas sejam atendidas dentro do território yanomami.
"Isso vai ocorrer de maneira gradual conforme sejam ampliados os quantitativos de profissionais, bem como sua qualificação, e deve ser pactuado no âmbito do COE [Centro de Operações de EmergĂȘncia em SaĂșde PĂșblica] Yanomami para as próximas semanas. Os quadros gravĂssimos seguem sendo atendidos nos hospitais de referĂȘncia da região."
AgĂȘncia Brasil