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Compagas será privatizada até julho de 2023, confirma Ratinho Junior


O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, confirmou nesta segunda-feira (19), antes de ser empossado para os novos quatro anos de mandato, que a Compagas ( Companhia Paranaense de Gás) será privatizada, nos mesmos moldes do que aconteceu com a Copel (Companhia Paranaense de Energia). A expectativa é isso se torne realidade até julho de 2023.

(Foto: AEN)


"O que vamos fazer é um projeto de distribuição de gás. O mundo inteiro está no setor privado. O poder público não acompanha o investimento necessário para o gasoduto do estado. A privatização será para que a industrialização possa estar no interior, que depende do gás industrial", iniciou o governador.

Em seguida, Ratinho Junior falou quando a privatização deve acontecer. "Está programado para julho do ano que vem. Faço a renovação esse ano da concessão e, depois, a privatização. Entra no mesmo escopo da Copel, não precisa passar uma nova lei", detalhou o governador.

Copel

Questionado sobre a privatização da Copel, o governador, apesar de críticas da oposição, garantiu que será um avanço. "É um avanço. Só três estados ainda têm modelo estatal, que não acompanha o setor privado", disse Ratinho Junior, que garantiu a estabilidade de emprego aos funcionários, apesar do temor por parte deles. "O Paraná é sócio majoritário da Copel, ainda continua sendo dono. Temos a garantia de empregabilidade. O estado tem o poder de veto", completou.

Por fim, Ratinho Junior pontuou que o que se busca, na visão dele, é tornar a Copel uma potência ainda maior. "O que vai diferenciar é que a Copel terá mais velocidade e capacidade de batalhar com a Eletrobrás para ser a maior empresa do Brasil", concluiu.

Lei

Os deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovaram, em segunda instância e de maneira final, a proposta do Governo do Estado que transforma a Companhia Paranaense de Energia (Copel) em uma corporação. A segunda votação aconteceu na manhã desta quinta-feira (24), em regime de urgência. A segunda votação foi concluída após três sessões extraordinárias, em poucas horas da manhã de hoje. A discussão sobre a venda de parte da Copel teve briga entre os deputados e diversas manifestações nas galerias.

O líder da oposição na Alep, Arilson Chiorato (PT), lamentou a aprovação do projeto e disse que a discussão deveria incluir a população. "Esse projeto deveria ter no mínimo um ano de discussão, com visitas aos municípios, conversas com pessoas, lideranças. Olha o que está acontecendo com as ações da Copel?", afirmou.

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