Terminou às 15h44 desta terça-feira, 11, a oitiva da primeira testemunha no julgamento dos acusados pela morte do auditor da Receita Federal José Antônio Sevilha. O depoimento do delegado de Polícia Federal, Ronaldo Carrer, durou cinco dias, com pausas para refeição e descanso noturno. Carrer foi o responsável pelo inquérito que apurou a morte do auditor-fiscal, José Antônio Sevilha, em setembro de 2005.
A segunda oitiva começou na sequência. Trata-se de Marcos Roberto Moreira, que trabalhava num estacionamento no centro de Maringá e é peça importante na investigação do caso. Foi ele quem anotou a placa do carro que, segundo os investigadores, monitorava os passos de Sevilha.
O júri já dura uma semana. Marcos é a segunda de oito testemunhas que vão prestar esclarecimentos ao juiz Cristiano Manfrim, que preside a sessão, procuradores e advogados de defesa dos réus.A previsão é que o julgamento se estenda até, pelo menos, dia 19 de outubro.José Antônio Sevilha foi executado em 29 de setembro de 2005, em Maringá, numa emboscada.
Ele havia descoberto um esquema de importações fraudulentas na empresa de brinquedos do empresário acusado de ser o mandante do crime, Marcos Gottlieb. Além de Gottlieb, outros dois acusados são réus no julgamento: Fernando Ranea da Costa, que é acusado de atirar contra Sevilha e o advogado Moacyr Macêdo que teria intermediado o contato entre os dois.
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