Familiares de Franciele Cordeiro e Silva, que foi assassinada na noite desta terça-feira (13) pelo policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, se manifestaram pelas redes sociais nesta quarta-feira (14). A mãe da vítima, que estava bastante abalada e não quis conversar com a imprensa, publicou uma foto da filha e duas mensagens carregadas de emoção. O crime aconteceu no bairro Rebouças, em Curitiba.
Na primeira publicação, ainda de madrugada, Jo Silva compartilhou uma imagem com um texto que diz o quanto é difícil perder alguém que amamos. A mensagem ainda diz que não é um adeus, e sim um até breve, confira:
Pouco depois, Jo voltou a publicar uma homenagem para filha, desta vez com a foto de Franciele e um texto com carinho: "Uma parte de mim se foi junto com vc meu amor".
Irmã faz post emocionante
A irmã de Franciele, Giselle, também utilizou as redes sociais para lamentar a morte da vítima. Em uma mensagem carregada de emoção, a irmã relembrou momentos, declarou a dor que está sentindo e prometeu que irá cuidar dos filhos de Fran sempre.
Enterro de Franciele
O velório de Franciele teve início na noite desta quarta-feira (14) e o sepultamento será realizado às 15h, desta quinta-feira (15). A última homenagem para Franciele ocorrerá no Cemitério Santa Cândida.
Relembre a cronologia do crime:
- Nesta terça-feira (13), o policial militar voltou às atividades na corporação após ficar afastado por conta de um atestado médico. Ele recebeu a arma da PM e saiu da sede em direção a Rua Francisco Nunes.
- No bairro Rebouças, já no final de tarde, 14 minutos após deixar a sede da PM, o policial abordou o carro da ex-mulher. Ele estava de moto, desceu do veículo e começou a atirar. Franciele estava com a filha de 11 anos no automóvel e ainda deu a ré ao perceber os tiros. Ela bateu em outro carro e foi obrigada a parar.
- A adolescente de 11 anos conseguiu sair do carro correndo, sem ferimentos, gritando que o padrasto havia atirado na mãe. A Polícia Militar foi acionada e Dyegho entrou no carro da ex.
- A mulher foi baleada e ficou refém do ex-companheiro dentro do veículo. As equipes começaram as tentativas de negociação para que a Franciele pudesse ser socorrida e para que o policial se entregasse.
- As negociações duraram cerca de quatro horas, sem sucesso.
- Por volta das 21h30, Dyegho atira contra si mesmo e comete suicídio. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu pouco antes, dentro do veículo.
Grande Curitiba