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Mundo regrediu com "nacionalismos agressivos", diz Papa


CIDADE DE VATICANO, 10 SET (ANSA) – O papa Francisco fez um duro discurso neste sábado (10) durante a sessão plenária da Pontifícia Academia de Ciências e afirmou o mundo regrediu muitos anos com os atuais conflitos e as posturas políticas de muitos líderes.

“Depois das duas trágicas guerras mundiais, parecia que o mundo tinha aprendido a caminhar progressivamente em direção ao respeito aos direitos humanos, ao direito internacional, das várias formas de cooperação. Mas, infelizmente, a história mostra sinais de regressão. Não só se intensificam conflitos anacrônicos, mas reemergem nacionalismos fechados, exasperados, agressivos e novas guerras de domínio que atingem civis, idosos, crianças e doentes, provocando destruição em todos os lugares”, afirmou aos presentes.

O líder católico ainda lembrou de um termo que usa desde o início de seu pontificado, de que o mundo vivia uma guerra global “em partes”.

“Os numerosos conflitos armados preocupam seriamente. Eu disse que existia no mundo uma terceira guerra mundial em partes, mas hoje podemos dizer que ela é "total'”, pontuou.

Falando que os riscos para as pessoas e para o planeta em geral “são cada vez maiores”, o Pontífice afirmou que “é necessário mobilizar todos os conhecimentos baseados na ciência e nas experiências para superar a miséria, a pobreza, as novas escravidões e para evitar as guerras”.

“Rejeitando algumas pesquisas que são inevitavelmente destinadas, em circunstâncias históricas concretas, a terem fins de morte, que os cientistas de todo o mundo possam se unir em uma comum disponibilidade em desarmar a ciência e formar uma força de paz”, pontuou ainda.

Falando mais profundamente sobre a escravidão, o Papa fez um apelo para que todos ajudem “na libertação das diversas formas de escravidão, como o trabalho forçado, a prostituição e o tráfico de órgãos”.

“Esses crimes contra a humanidade, que vão de encontro com a pobreza, se verificam também nos países desenvolvidos, em nossas cidades. O corpo humano não pode ser jamais, nem em partes nem inteiro, objeto de comércio”, adicionou. (ANSA).

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