O Banco Bradesco divulgou na quarta-feira (24) que vai comprar 51% da BV DTVM, vinculada ao Banco Votorantim, por meio de suas controladas. O valor da transação não foi divulgado. A instituição financeira informou que o objetivo com o negócio é criar uma gestora de investimentos independente, com foco no mercado de private bank, que atende clientes de alta renda. A empresa, que terá uma marca própria, ainda a ser definida, já possui R$ 41 bilhões de ativos sob gestão e mais R$ 22 bilhões sob custódia. Com a associação, o Bradesco deverá avançar no segmento de wealth management, em que administra recursos de clientes alocados em vários ativos e instituições financeiras. A sociedade nasce sendo o nono maior private banking do País.
A processadora de pagamentos Cielo terá um novo presidente. Na terça-feira (23) o Conselho de Administração da empresa indicou Estanislau Bassols para o cargo. O executivo atualmente é presidente da Mastercard no Brasil, e deverá deixar o cargo no fim de agosto. "Estanislau Bassols tem vasta experiência na gestão de empresas, tendo atuado como diretor presidente da SKY e da VR Benefícios", afirmou a Cielo. Seu nome ainda terá de ser formalmente aprovado pelo Conselho de Administração no dia primeiro de setembro.
A companhia telefônica Oi informou na segunda-feira (22) que vendeu suas torres de telefonia fixa para a NK 108, subsidiária da americana Highline, por R$ 1,69 bilhão. A transação ocorreu por meio de um leilão, e não houve outros interessados no negócio. O pagamento será realizado em duas vezes. A primeira parte de R$ 1,08 bilhão deverá ser depositada na data do fechamento da transação. Já a segunda parcela de R$ 609 mil tem de ser quitada até 2026. O negócio ainda depende das aprovações da Anatel e do Cade. "Isso é uma entrada de caixa importante para que a Oi consiga manejar suas dívidas atuais", afirmou a Genial Investimentos. A corretora manteve a recomendação de compra para a ação, mas não citou um preço-alvo.
A empresa de alimentos Camil divulgou, na terça-feira (23), que comprou a concorrente Mabel, dona de marcas como os biscoitos Doce Vida, Elbis, Mirabel e Pavesino. O valor da aquisição não foi revelado. A transação também estabelece o licenciamento para a Camil, pela Pepsico, da marca Toddy para biscoitos pelo prazo de dez anos, e a aquisição dos ativos para a produção desses itens, informou a empresa. A notícia abriu o apetite do mercado pelas ações da Camil. Durante o pregão da terça-feira (23), os preços das ação subiram 6,15%, para fechar com alta de 2,68%. Em relatório, os analistas da XP Investimentos Leonardo Alencar e Pedro Fonseca avaliaram que esse pode ser um caminho novo para a Camil, visto que agrega um ativo estratégico sem estressar o balanço.
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