A Polícia Civil do Paraná já tinham informado que os três homens que agrediram o policial penal Jorge Guaranho, quando estava caído baleado após matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, de 50 anos, podem ser indiciados. Eles já foram ouvidos pela delegada Iane Cardoso, da equipe que investiga o caso em Foz do Iguaçu.
Na noite de sábado, 9 de julho, a festa de aniversário de Arruda, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, estava decorada com símbolos do PT e imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o boletim de ocorrência, Guaranho, que era desconhecido dos convidados, havia interrompido a comemoração e ameaçado os presentes com uma arma na mão momentos antes do crime, por volta de 23h20.
Ele teria chegado ao local em um carro branco, acompanhado de uma mulher com uma criança no colo. Ao descer do veículo, se dirigiu aos presentes dizendo aos gritos: "Aqui é Bolsonaro", conforme relato descrito na ocorrência.
Guaranho deixou o local e, 20 minutos depois, retornou sozinho. Foi recebido por Arruda e pela esposa, a policial civil Pamela Suellen Silva. O casal se identificou como agentes da segurança pública. O guarda municipal sacou a arma ao mostrar o distintivo Neste momento, conforme o registro policial, Guaranho efetuou os dois primeiros disparos, acertando a vítima. Imagens de uma câmera de segurança mostram quando Arruda, mesmo ferido e já caído, dispara contra o agente penitenciário.