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Presa por matar estudante no Campo Grande tinha passagens por furto


Presa pela morte da estudante Cristal Rodrigues Pacheco, 15 anos,  Andréia Santos Carvalho, de 28 anos, já tinha passagem pela polícia - ela foi presa outras quatro vezes nos últimos três anos, por crimes de furtos em shoppings e supermercados. Ela se entregou hoje no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e confessou ser a responsável pelo tiro que matou Cristal. A menina foi baleada durante um assalto quando ia para a escola, no Campo Grande.

Segundo a Polícia Civil, a primeira passagem dela é de 2019, quando foi flagrada cometendo um furto no Shopping Barra. Na ocasião, ela foi levada para a 14ª Delegacia (Barra).

No ano seguinte, ela foi presa após um furto no supermercado Bompreço da Avenida Bonocô, sendo levada para a Central de Flagrantes.

Em 2021, ela foi presa mais duas vezes, ambas por furtos no Shopping da Bahia. No primeiro, foi levada para a 16ª Delegacia (Pituba) e depois na Central de Flagrantes.

Suspeita confessou disparo
Presa hoje, Andréia Rasta, como é conhecida, confessou à polícia que atirou em Cristal. A delegada Andréa Ribeiro, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou em coletiva nesta tarde que a suspeita estava escondida na cidade de Nova Soure, mas resolveu se apresentar com um advogado depois que teve prisão decretada pela Justiça.

A arma usada no crime ainda está sendo procurada, diz a delegada. "Não temos informações sobre a arma, estamos em busca dessa cadeia de como que essa arma chegou na mão das duas autoras do crime", diz.

A polícia ainda não sabe se as duas suspeitas costumavam atuar juntas em crimes pela região. "Estamos fazendo levantamento da vida pregressa, mas o que nos chega é que são muitas passagens (da suspeita) por furtos aqui no Centro", acrescentou. "Ela confessou o crime e também confirma que ela que efetuou os disparos".

A suspeita ainda está sendo ouvida para dar detalhes sobre toda a dinâmica do fato. "Após o crime, ela teve suporte da família e seguiu para o interior do estado. Resolveu se apresentar, acredito que por conta da repercussão do crime, na mídia não só local, mas também nacional", avalia a delegada. 

Ainda não se sabe se o tiro foi dado propositalmente ou foi um disparo acidental, acrescenta Andréa Ribeiro. "São muitas questões que precisam ser esclarecidas, vamos somar tudo que foi apurado para chegar a um resultado", diz. "Elas não falaram o que queriam, mas a princípio nos parece que a motivação é de cunho patrimonial, queria roubar objetos das vítimas".

Ambas as presas são usuárias de droga e provavelmente os objetos roubados seriam usados em permutas por tóxicos. 

Correio 24 Horas

Salvador

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