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Estreia hoje! Série separa verdades e mentiras da morte de Daniella Perez


Estreia do HBO Max desta quinta-feira, 21, a produção é dividida em cinco capítulos e traz detalhes do crime. O diferencial que a série busca é não prezar pela isenção, mas sim assumir um lado. Aqui, os documentaristas Tatiana Issa e Guto Barra dão voz a Glória Perez e aos familiares nunca antes devidamente ouvidos. Em vez das gravações e manchetes sensacionalistas, autos do processo. Em vez de Guilherme de Pádua, amigos. Se afasta de produções como Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime e abraça um tom mais sóbrio.

Esse estilo de contar a história nasce com o surgimento da ideia da série em si, já que a própria Tatiana Issa é próxima da família Perez. "Eu, por um acaso do destino, estava trabalhando com o Raul (Gazolla, ator e marido de Daniella) e estava com ele nesse dia. Também sou muito amiga da prima da Dani. Fui ao enterro, ao velório. Vivi isso de maneira intensa nos meus 18 anos. Vi a dor de perto", conta Tatiana, uma das diretoras da série. "A Glória confiava na gente profissionalmente, mas também no nosso olhar e na nossa delicadeza.

Havia, assim, uma confiança pessoal e profissional". Nos dois primeiros episódios, já vistos pelo Estadão, fica clara a busca por reparar erros históricos. Em mais de um momento Glória mostra o desconforto que persiste com o retrato do caso na mídia, fazendo confusões entre novela e vida real. Afinal, na época, Daniella e Guilherme formavam um casal na novela De Corpo e Alma, assinada por Glória.

'NOVELA BARATA'

No dia do crime, eles gravaram uma cena de rompimento. Ao longo de entrevistas, a novelista fala como sente que o caso se transformou em uma "novela barata". "Essa era a principal preocupação desde o começo", diz o diretor Guto Barra, sobre o desejo de tirar do caso esse ar de "folhetim".

"É difícil lutar contra uma imagem. Existia uma única foto dos dois personagens da Daniella e do Guilherme de Pádua em uma cena romântica. E essa foto foi replicada em capas de revista. Mesmo quem não está seguindo o caso vê os dois em uma posição romântica. Já imagina que não são os personagens, mas pessoas. Foi algo muito duro e, até hoje, é muito duro ver essa confusão entre personagens e pessoas. A gente espera que Pacto Brutal ajude a mudar essa narrativa".

No entanto, apesar desse cuidado e dessa ânsia em desfazer erros e confusões, Pacto Brutal não deixa de ser firme em algumas decisões. Apoiados pela própria Glória Perez, os diretores exibem fotos do cadáver de Daniella Perez na tela, por exemplo.

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